Deus é Fiel

"Façamos da oração ensinada por Jesus,
não somente a do Pai nosso,
mas também a do Pão nosso,
a fim de que todos nossos
semelhantes possam ser
saciados".

Filhos de Deus e Irmãos de Jesus - Pastorais

Texto Referente: Hebreus 2.12,13
Introdução
Após apresentar Cristo como aquele que nos santifica e por causa disso não se envergonha de nos chamar irmãos, o escritor de Hebreus apresenta o Filho como aquele que possui a missão reveladora de declarar e manifestar o nome e a natureza do Pai (Hb 1.1-3). Esta missão foi plenamente cumprida na oração sacerdotal de Jesus (Jo 17.6,26).
1) Anunciarei o teu nome a meus irmãos (Hb 2.12a; Sl 22.22a)
Mais uma vez o escritor utiliza de uma referência do Antigo Testamento como tendo se cumprido em Cristo, desta vez utiliza do Salmo 22, que se supõe que foi escrito por Davi em um momento em que foi perseguido por Saul, demonstrando com isso que o reino de Davi embora dado por Deus foi conquistado com muito esforço e muita luta, e que fica claro a manifestação da alegria e do gozo após a vitória, anunciando assim aos seus irmãos o nome daquele que lhe deu a vitória.
Quando feita uma comparação entre o rei simbólico (Davi) e o verdadeiro (Jesus) agiram de forma semelhante, tanto no esforço para a conquista de seus objetivos quanto na forma de se alegrar, que foi em meio ao povo, fazendo com que o mesmo fosse honrado.
2) Cantar-te-ei louvores no meio da congregação (Hb 2.12b; Sl 22.22b)
O escritor apresenta agora Cristo não somente como o Filho que revela o Pai; mas também como Chantre, o ministro que conduz o culto da Igreja. Com isso demonstra também a unidade de Cristo com Seus irmãos, mesmo porque Cristo é o Tabernáculo onde os crentes são congregados para louvor a Deus.
Portanto, na congregação, em que o rei simbólico e seus irmãos são honrados em su comunidade, eleva-se aqui o verdadeiro Rei e Seus irmãos, na comunidade divina, que é a Igreja do Novo Testamento.
3) E outra vez: Porei nele a minha confiança (Hb 2.13a; Is 8.17; II Sm 22.3)
Nessa parte podemos encontrar mais uma verdade maravilhosa, em que Cristo não é somente Irmão e Companheiro de Culto, mas também Irmão na Fé, pois se apresenta na mesma condição daqueles que foram alvos de Sua vinda, se igualando quando afirma: “Porei nele (em Deus) a minha confiança”.
Nosso Senhor durante Sua encarnação, como Filho do Homem, viveu pela fé, por isso Ele é chamado de Autor e Consumador de nossa fé (Hb 12.2).
Os patriarcas do Antigo Testamento representavam diferentes aspectos da fé, porém Cristo a exibiu de forma perfeita e completa, e por isso Ele pode nos aperfeiçoar na fé.
4) Eis-me aqui a mim e aos filhos que Deus me deu (Hb 2.13b; Is 8.18a)
Essa parte é muito interessante, pois o escritor dá a idéia de Cristo voltando ao Pai com muitos filhos que são conduzidos à glória, que é exatamente o que acontece e isso agrada ao Pai (Is 53.11).
Outra vez a referência é Isaías em relação aos seus filhos que serviriam de sinal para os povos, assim como os filhos que Jesus conquistou para o Pai o são. Que fica claro seu cumprimento na oração sacerdotal (Jo 17.5,6).
A alta recompensa daquele que estiver entre os irmãos de Jesus será o que Ele próprio falou também na oração sacerdotal (Jo 17.24), pois estar com Cristo para todo o sempre e contemplar a glória infinita que Ele tinha com o Pai antes da fundação do mundo, esta é a mais alta posição que Cristo nos propõe.
Conclusão
Cristo veio só, andou por esse mundo cercado por multidões, mas no momento de Sua morte teve de passar só, mas ao apresentar-se ao Pai se apresentou com uma multidão de irmãos conquistados por Ele na cruz.

1 comentários:

PASTOR GABRIEL GOONÇALVES disse...

OTIMA MENSAGEM QUE DEUS CONTINUE TE USANDO PODEROSAMENTE NA SUAS MAOS FICA NA PAZ

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